sábado, 15 de dezembro de 2018

Carnaval: MARACATU DA FAVELA, 61 ANOS


Neste sábado (15 de dezembro), comemoramos os 61 anos da Escola de Samba Maracatu da Favela. Mas  é bom lembrar que, muito  embora tenha  registro oficial de fundação, em cartório, em 15 de dezembro de 1957, a agremiação foi fundada em 5 de julho de 1947.



 Suas cores oficiais, verde e rosa, foram inspiradas na Mangueira, uma das mais tradicionais Escolas de Samba do Rio de Janeiro.Seus fundadores foram Gertrudes, Pinheirense, Vagalume, e as filhas da Generosa e do Velho Peres (Luzia, Domingas, Esmeralda e Lelé). O nome “Favela”, mencionado na Escola de Samba, remonta à origem do bairro, atualmente Jesus de Nazaré. O primeiro título conquistado pela instituição foi no carnaval de 1975.


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

21 ANOS DA RESERVA DO IRATAPURU


A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru foi criada através da Lei Estadual nº  0392, de 11 de dezembro de 1997. Com uma área de 806.184 hectares, está localizada nos municípios de Laranjal do Jarí, Mazagão e Pedra Branca do Amapari, na região sudoeste do Estado. Apresenta clima quente-úmido, com temperatura média variando entre 28 e 30 graus celsius. O solo predominante é o latossolo amarelo e seu relevo é bastante acidentado. A sua vegetação predominante faz parte do domínio da floresta de  terra firme, com espécies de grande porte, de elevado valor econômico e rica em biodiversidade. Sua ocupação humana é estimada em 150 famílias, que vivem em seis comunidades localizadas no seu entorno e que desde o inicio do século passado, exploram e comercializam a castanha do Brasil no interior da reserva.

           
A Reserva é administrada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, em parceria com um Conselho Gestor, composto por membros de instituições governamentais e por organizações que representam as comunidades usuárias da Reserva. Desde a sua implantação a Sema e o Conselho trabalham juntos em projetos como demarcação de sua área, realização do Diagnóstico Socioeconômico e do Zoneamento Ambiental.



            A partir do ano de 2000, a Sema vem acompanhando a execução de um projeto de ecoturismo para a reserva, como alternativa de geração de renda para as comunidades usuárias e como modelo de uso sustentável dos recursos naturais ali existentes.

           



sábado, 8 de dezembro de 2018

Personalidade: Coronel LUIZ RIBEIRO DE ALMEIDA (1917 - 2018)





Se estivesse vivo, faria hoje 101 anos de vida plena e realizada. Ele nos deixou há duas semanas. Luiz Ribeiro de Almneida, mais carinhosamente conhecido como Coronel Ribeiro, um dos raros militares que conseguiu fazer a diferença naqueles períodos de ditadura, foi militar, jurista e educador paraense, no Amapá desde 1953. Nasceu em 8 de dezembro de 1917 em Belém, filho de Luiz Pamplona de Almeida e Maria de Lourdes Ribeiro de Almeida. Em 1939 bacharelou-se em Direito pela antiga Faculdade de Direito do Pará. No mesmo ano, recebeu a espada de aspirante a oficial da reserva do Exército brasileiro, pelo então CPOR/8ª Região Militar.


Em 1943, após o estágio regulamentar no 26º BC, é convocado para a guerra, indo prestar serviços na 1ª Companhia de Metralhadoras Antiaéreas, sediada em Val-de-Cans. Em 1953, aceitando o convite do governador Janary Nunes, assume em Macapá o cargo de diretor da então Divisão de Segurança e Guarda e comandante geral da Guarda Territorial, permanecendo até 1960, quando é eleito presidente da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá).  Em 2 de fevereiro de 1963 até 22 de agosto de 1964, é diretor-gerente da CEA.

Casou-se com a pianista Altair Machado de Almeida, que lhe deu os filhos  Vânia Maria, Luiz Filho, Maria Luiza, Marco Aurélio, Tereza Cristina, José Ronaldo e a filha de criação Maria Luiza Lacerda. Em 14 de abril de 1963 é membro da Associação Amapaense de Imprensa. Retorna ao Exército, servindo no Pará como oficial durante algum tempo. Entra na reserva e entre 1964 e 1970 dedica-se, em Belém, à área do Direito e do Magistério. Em 1970 retorna ao Amapá, assumindo o cargo de secretário executivo da Superintendência de Obras do Paredão, contratado pela Eletrobrás.

Na década de 1970, foi coordenador territorial do Movimento Brasileiro de Alfabetização – Mobral, contribuindo para a diminuição do analfabetismo no Amapá. Como secretário de Educação na gestão de José Gilton Pinto Garcia (1989/1990), coordenou e promoveu junto ao Ministério da Educação, a implantação definitiva da Universidade Federal do Amapá – Unifap.

 Daí então, ocupou honrada e honrosamente vários cargos de relevo na administração amapaense, até se aposentar. Ele já está no andar de cima, e deixou, além do grande legado de cidadão exemplar, uma "baita" saudade.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

STEPHAN HOUAT, EMPRESÁRIO E POLÍTICO



Memória
STEPHAN HOUAT (1923-1990)

Se estivesse vivo, completaria hoje (5 de dezembro), 95 anos. Empresário, desportista e politico libanês naturalizado brasileiro, STEPHAN HOUAT nasceu em Batroun (Libano) em 5 de dezembro de 1923, e faleceu em São Paulo, em 19 de outubro de 1990. Não tenho dados sobre a data de falecimento. Filho de Jorge Houat e Fontine Dagher. Fez o curso ginasial na Escola de Belas Artes em Beirute, capital do Libano, formando-se em Técnico em Mecânica. Com a ocupação do Líbano pelas tropas inglesas e por franceses em 1941, a juventude começou a reagir contra as reformas tendenciosas que os dominadores queriam implantar. Os libaneses que não queriam lutar, começaram a  emigrar, entre os quais os seu pai, que veio para o Brasil em 1942, se estabelecendo em Belém-PA. Stephan decidiu vir para o Brasil em 1947, chegando ao Rio de Janeiro em companhia de seu irmão Abdallah Houat no dia 23 de junho; prosseguindo viagem para Belém, assumiu a gerência do comércio de seu pai e inaugurou uma casa de comércio em sociedade com seu irmão em 1948, no mercado de São Brás, aí permanecendo três anos.

Chegou ao Amapá em 17 de maio de 1949, junto com seu irmão Abdallah Houat, e começaram um pequeno comércio numa anca na Doca da Fortaleza e, depois, numa loja pequenina, construída em madeira e coberta de cavacos, no local onde, depois, foi a Loja Beiruth n’America, na qual exibia tecidos de lindas padronagens. Começou então a odisseia da Associação Comercial e Industrial do Amapá, que ajudou a fundar, assumindo diversos cargos, inclusive o de presidente. Participou da criação do Clube de Diretores Lojistas  e liderava, com seu irmão, os libaneses que passaram a vir para o Amapá.

Desportista, torcedor do Trem Desportivo Clube, assume cargos de diretor de esportes, diretor social e presidente, bem como apoiou as diretorias na construção da sede social e na formação de uma equipe de futebol para competir em igualdade de condições com o Amapá Clube, Esporte Clube Macapá e Sociedade Esportiva e Recreativa São José; passando a se dedicar no bairro do Trem para onde foi morar e era muito querido. Foi escolhido pelos clubes para o cargo de presidente das federações amapaenses de Deportos, Natação e Futebol de Salão.  Presidiu diversas delegações que viajaram para Belém, Rio Branco e Salvador. Foi diretor do Colégio de Árbitros. Mesmo sendo torcedor do Trem, era sócio de todos os outros clubes e justificava que era uma colaboração, um incentivo geral para o esporte amapaense. Foi fundador do Aero Clube de Macapá.

Foi um colaborador permanente dos padres da Igreja de Nossa Senhora da Conceição; participou da colocação da pedra fundamental da sede dos escoteiros do mar Marcilio Dias, chefiada pelo professor Dário Jessé.

Em 1953 viajou para o Líbano para casar com a jovem Jacqueline El Achi (27 de setembro), retornando em novembro do mesmo ano, quando a apresentou à sociedade amapaense. Eles tiveram os filhos Kátia Mara, Jorge, Fadia Luzia, Jussara Keila e José Emilio.

Sua vida politica começa em novembro de 1969, quando, já naturalizado brasileiro, é eleito vereador de Macapá, diplomado em 2 de janeiro de 1970, para o periodo de 1970 a 1973.

Em 1975 se transfere para Belém, onde fundou uma empresa de compensados e material de construção, denominada Paramapá, e passou a dedicar sua vida esportiva ao Paisandu Esporte Clube, tornando-se sócio e torcedor, sendo eleito Presidente do alvi-azul onde teve uma atuação merecedora de elogios. Teve uma vida social  no clube Monte Líbano do qual foi também presidente. Faleceu aos 66 anos, ao lado dos amigos, em SP, quando sofreu um infarto fulminante.

17 ANOS DA MORTE DO VELEJADOR PETER BLAKE


Hoje, 5 de dezembro de 2018, completam 17 anos do assassinato de PETER BLAKE, A 200 metros do balneário da Fazendinha, a 13 km de Macapá, pelos assaltantes Ricardo Colares Tavares, Izael Pantoja da Costa, José Irandir Cardos, Josué Pantoja da Costa, Reney Ferreira Macedo e Rubens da Silva. Blake e sua expedição sofreram um atentado por estes "ratos-d'água" quando sua expedição se aproximava de Macapá. Ele reagiu ao ataque pirata, chegando a disparar um tiro com um rifle CZ 601 ZKK, que acabou sendo levado pelos assaltantes.

Velejador neozelandês, PETER BKALE nasceu em 1º de outubro de 1948 e foi assassinado em 5 de dezembro de 2001, por uma quadrilha de “ratos d’água”, na costa do Amapá, a 200 metros do balneário da Fazendinha, distrito situado a 13 quilômetros de Macapá, ao reagir ao ataque pirata, por volta das 23 horas do dia 5. Chegou a disparar um tiro com um rifle CZ 601 ZKK, que acabou sendo levado pelos assaltantes.

Quem o assassinou foi o amapaense Ricardo Colares Tavares, com a ajuda de Ronely Ferreira Maciel, José Irandir Colares Cardoso, Izael Pantoja da Costa, Janio dos Santos Gomes, Antonio Gonçalves de Lima e Juscelino Pastana da Rocha. A notícia se espalhou pelo mundo e foi divulgada nos maiores veículos de comunicação do mundo. Blake comandou o veleiro New Zeland nos títulos da America's Cup – mais tradicional competição de vela do mundo, em 1990. Em 1995, quando ganhou pela primira vez a America's Cup, Blake quebrou com uma hegemonia de 144 anos nos Estados Unidos. Até então, nunca um barco não-americano havia vencido a regata – criada em 1851.


Famoso no mundo todo, Peter Blake venceu duas vezes a Fastnet (1979 a 1989) e a temida regata entre Sydney e Hobart (1980 e 1984). Em 1991 recebeu a Ordem de Cavaleiro da rainha da Inglaterra. Chegou ao Brasil em setembro de 2001, passou pelo Rio e seguiu depois para a Região Norte do país. A Blakexpedition havia partido da Nova Zelândia em novembro de 2000, e a previsão de Blake era percorrer os principais ecossistemas do mundo em cinco anos, a bordo do veleiro Seamaster, mas a missão foi frustrada em 5 de dezembro de 2001, uma data que fica marcada no mundo todo, envolvendo amapaenses neste triste assassinato.

Com uma ação rápida, a Policia Civil conseguiu prender os criminosos Ricardo Colares Tavares (o que assassinou o velejador), Izael Pantoja da Costa, José Irandir Cardos, Josué Pantoja da Costa, Reney Ferreira Macedo e Rubens da Silva.

MARABAIXO: MAIS RESPEITO À NOSSA CULTURA

Mestres Julião Rams e Raimundo Ladislau O Marabaixo atualmente é a maior expressão cultural do nosso Estado, e em especial de nossa c...