sábado, 8 de dezembro de 2018

Personalidade: Coronel LUIZ RIBEIRO DE ALMEIDA (1917 - 2018)





Se estivesse vivo, faria hoje 101 anos de vida plena e realizada. Ele nos deixou há duas semanas. Luiz Ribeiro de Almneida, mais carinhosamente conhecido como Coronel Ribeiro, um dos raros militares que conseguiu fazer a diferença naqueles períodos de ditadura, foi militar, jurista e educador paraense, no Amapá desde 1953. Nasceu em 8 de dezembro de 1917 em Belém, filho de Luiz Pamplona de Almeida e Maria de Lourdes Ribeiro de Almeida. Em 1939 bacharelou-se em Direito pela antiga Faculdade de Direito do Pará. No mesmo ano, recebeu a espada de aspirante a oficial da reserva do Exército brasileiro, pelo então CPOR/8ª Região Militar.


Em 1943, após o estágio regulamentar no 26º BC, é convocado para a guerra, indo prestar serviços na 1ª Companhia de Metralhadoras Antiaéreas, sediada em Val-de-Cans. Em 1953, aceitando o convite do governador Janary Nunes, assume em Macapá o cargo de diretor da então Divisão de Segurança e Guarda e comandante geral da Guarda Territorial, permanecendo até 1960, quando é eleito presidente da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá).  Em 2 de fevereiro de 1963 até 22 de agosto de 1964, é diretor-gerente da CEA.

Casou-se com a pianista Altair Machado de Almeida, que lhe deu os filhos  Vânia Maria, Luiz Filho, Maria Luiza, Marco Aurélio, Tereza Cristina, José Ronaldo e a filha de criação Maria Luiza Lacerda. Em 14 de abril de 1963 é membro da Associação Amapaense de Imprensa. Retorna ao Exército, servindo no Pará como oficial durante algum tempo. Entra na reserva e entre 1964 e 1970 dedica-se, em Belém, à área do Direito e do Magistério. Em 1970 retorna ao Amapá, assumindo o cargo de secretário executivo da Superintendência de Obras do Paredão, contratado pela Eletrobrás.

Na década de 1970, foi coordenador territorial do Movimento Brasileiro de Alfabetização – Mobral, contribuindo para a diminuição do analfabetismo no Amapá. Como secretário de Educação na gestão de José Gilton Pinto Garcia (1989/1990), coordenou e promoveu junto ao Ministério da Educação, a implantação definitiva da Universidade Federal do Amapá – Unifap.

 Daí então, ocupou honrada e honrosamente vários cargos de relevo na administração amapaense, até se aposentar. Ele já está no andar de cima, e deixou, além do grande legado de cidadão exemplar, uma "baita" saudade.

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