quarta-feira, 5 de junho de 2019

BIODIVERSIDADE NO AMAPÁ

APA da Fazendinha


A diversidade biológica, nada mais é que a variedade de genes, espécies e ecossistemas que fazem parte da biosfera. A biodiversidade pode ser medida pelo número total de espécies vivas nos ecossistemas terrestres e aquáticos, determinando que os ecologistas chamam de “a riqueza total do planeta”. O Estado do Amapá possui uma grande biodiversidade, até agora preservada, mas ameaçada aos poucos pelas mineradoras multinacionais.
            Em 4 de fevereiro de 2000, o jornal Correio Braziliense publica reportagem sobre o Amapá, abordando o novo modelo de desenvolvimento sustentável que o governador João Alberto Capiberibe tenta implantar no Amapá, e sobre a situação atual do Projeto Jarí, com o título “Nascimento da Florestania” (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com)        
            Em 21 de abril de 2000, A revista “Le Point”, da França, publica reportagem com o título “Amazonie, Le Miracle de Amapá”  (Amazônia, o Milagre do Amapá), assinada pelo jornalista Alex Gylden, falando sobre o desenvolvimento do Amapá seguindo um modelo de sustentabilidade. (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com)
APA do Rio Curiaú

            Em 4 de junho de 2000, o jornal Gazeta Mercantil publica notícia sobre a exploração racional do palmito que vem sendo processada no Amapá, obedecendo ao novo modelo de Governo, e os efeitos positivos para a floresta amapaense. (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com).
            O jornal New York Times, de 17 de junho de 2000, publica reportagem assinada por Simon Romero, intitulada ‘Brasil tenta explorar os produtos da Amazônia’ sobre a Sustentabilidade do Amapá, (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com)
            O jornal Le Figaro, da França, de 18 de junho de 2000, publica reportagem sobre o Amapá, intitulada “Ações do Governo do Amapá na exploração racional dos recursos da floresta sem destruí-la”. (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com).
            O jornal “Folha de São Paulo”, de 20 de junho de 2000, publica reportagem de Virgilio Vianna, intitulada “Os Caminhos para Nossas Florestas”, dando destaque à prática do manejo florestal e industrialização racional de produtos florestais do Amapá. (Posso fornecer cópia se pedirem para o meu e-mail Edgar.rodrigues2017@gmail.com)

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ALGUMAS NOTAS SOBRE A AGRESSÃO À BIODIVERSIDADE DO AMAPÁ

            Em 3 de julho de 1997, a  Prefeitura de Santana solicita à Icomi informações sobre a viabilidade desta empresa conceder rejeitos de manganês na quantidade de 4.006 metros cúbicos, para utilizar em asfaltamentos de vias públicas: o ofício nº 076/97 Semosp PMS.
14 de julho de 1997 -  A Icomi, em resposta ao ofício da Prefeitura de Santana (ver 3 de julho) solicitando aquisição de rejeito de manganês para utilizar em asfaltamentos de vias públicas, informa que está com o material à disposição ao preço de R$ 15,00 por metro cúbico (Carta CRDGL 007/97). Ver 18 de dezembro de 1997.
            10 de dezembro de 1997 -  Pela lei nº 388/97, o Governo do Estado cria a Lei de Biodiversidade, estabelecendo a competência do Poder Executivo de preservar a diversidade, a integridade e a utilização sustentável dos recursos genéticos localizados no Estado e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.
18 de dezembro de 1997– O cidadão Robério Aleixo Nobre encaminha denúncia à Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente),  de que a Prefeitura de Santana está aterrando ressacas com rejeitos de manganês. Nesse período, a Sema também recebe denúncia anônima de que estudos contratados pela Icomi detectaram contaminação por arsênio em lençóis freáticos da área industrial de Santana.
19 de dezembro de 1997– A Sema notifica o prefeito de Santana, Judas Tadeu Medeiros, para comparecer no dia 22 para tratar da denúincia, feita por Robério Aleixo (Ver 18 de dezembro de 1997), de que a prefeitura estaria aterrando ressacas com rejeito de manganês.
22 de dezembro de 1997– O prefeito de Santana, Judas Tadeu, comparece à Sema para apuração de denúncia sobre aterro de ressacas com rejeito de manganês, e é orientado a não utilizar o rejeito do manganês.
29 de dezembro 1997– A Sema notifica a Icomi para comparecer na Secretaria no dia 30, para tratar de assuntos relacionados a doações de manganês e renovação de sua licença de operação. Nessa notificação a Sema proíbe peremptoriamente as doações de manganês pela empresa.
            30 de dezembro de 1997 – A Icomi comparece a uma audiência marcada pela Sema, e é orientada a não usar os rejeitos  de manganês, e é solicitado ao secretário de Meio Ambiente análises de solos e água para avaliação do material.
            20 de janeiro de 1998 – A Sema exige da Icomi, no prazo de 30 dias, as características físico-químicas, interação com o meio ambiente, riscos e problemas à saúde, quantidades existente e doada do manganês existente em Santana (Ofício nº 021/GAB/Sema).
            20 de fevereiro de 1998 – Em solicitação ao ofício nº 021, da Sema, a Icomi envia um relatório parcial elaborado pela JAAKKO POYRE ENGENHARIA, como uma primeira tentativa de atender a exigências da Sema.
            30 de março de 1998  A Icomi envia à Sema, através de carta, um aditamento ao relatório parcial, chamado Estudo 12940-EJPE-1800, que acusa ter recebido no dia 25 de março de 1988. Nessa carta, a Icomi admite a necessidade de manter sustada a doação do material à Prefeitura de Santana, pois a destinação dada foi diversa da solicitada, e que já existem elementos que indicam a pertinência desta decisão.
            Maio de 1998 -  É criado o Batalhão de Polícia Ambiental, para fiscalizar o meio ambiente.
20 de maio de 1998  A Icomi envia à Sema uma longa carta relatando resumidamente diversos aspectos inerentes à área industrial de Santana. Nessa carta, a Icomi relata a instalação, na década de 70, de uma usina pioneira na produção de pelotas de manganês, desativada após 10 anos de operação e que também instalou na área industrial um forno elétrico para produção de ferro ligas e uma unidade de sinterização. Ainda nessa carta a Icomi informa como se deu o processo de desapropriação privada desta área industrial-portuária e da sua venda à Champion, compradora da AMCEL, ocorrida no dia 20 de novembro de 1996. Relata que, apesar das venda, a Icomi ficou como comodatária por um tempo de 5 anos para atingir vários objetivos contratuais. O terceiro desses objetivos seria o de realizar uma auditoria ambiental para determinar a contaminação de solo e lençol freático e a solução dos possíveis problemas.
Para realizar a auditoria Ambiental a Icomi contratou a JAAKKO POYRY ENGENHARIA Ltda que trabalhou durante o ano de 1997 e primeiro quadrimestre de 1998, identificando teores anômalos de manganês, ferro, arsênio e orgânicos, nas análises químicas de amostras de águas subterrâneas da área industrial de Santana.
A Icomi explica também que o Arsênio é resultante dos rejeitos dos processos de pelotização e sinterização existentes na bacia de rejeitos finos e entorno ocorridos até 1997.
            4 de julho de 1998  No período de 4 a 5, é realizado no Teatro das Bacabeiras o Encontro Internacional de Direito Ambiental na Amazônia, reunindo mais de mil e quinhentos participantes de sete países: Angola, Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França e Portugal.

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