Hoje, 5 de dezembro de 2018, completam 17 anos do assassinato de
PETER BLAKE, A 200 metros do balneário da Fazendinha, a 13 km de Macapá, pelos
assaltantes Ricardo Colares
Tavares, Izael Pantoja da Costa, José Irandir Cardos, Josué Pantoja da
Costa, Reney Ferreira Macedo e Rubens da Silva. Blake e sua expedição sofreram um atentado por estes
"ratos-d'água" quando sua expedição se aproximava de Macapá. Ele
reagiu ao ataque pirata, chegando a disparar um tiro com um rifle
CZ 601 ZKK, que acabou sendo levado pelos assaltantes.
Velejador neozelandês, PETER BKALE nasceu em 1º de outubro de 1948
e foi assassinado em 5 de dezembro de 2001, por uma quadrilha de “ratos
d’água”, na costa do Amapá, a 200 metros do balneário da Fazendinha, distrito
situado a 13 quilômetros de Macapá, ao reagir ao ataque pirata, por volta das
23 horas do dia 5. Chegou a disparar um tiro com um rifle CZ 601 ZKK, que
acabou sendo levado pelos assaltantes.
Quem o assassinou foi o amapaense Ricardo Colares Tavares, com a
ajuda de Ronely Ferreira Maciel, José Irandir Colares Cardoso, Izael Pantoja da
Costa, Janio dos Santos Gomes, Antonio Gonçalves de Lima e Juscelino Pastana da
Rocha. A notícia se espalhou pelo mundo e foi divulgada nos maiores veículos de
comunicação do mundo. Blake comandou o veleiro New Zeland nos títulos da
America's Cup – mais tradicional competição de vela do mundo, em 1990. Em 1995,
quando ganhou pela primira vez a America's Cup, Blake quebrou com uma hegemonia
de 144 anos nos Estados Unidos. Até então, nunca um barco não-americano havia
vencido a regata – criada em 1851.
Famoso no mundo todo, Peter Blake venceu duas vezes a Fastnet
(1979 a 1989) e a temida regata entre Sydney e Hobart (1980 e 1984). Em 1991
recebeu a Ordem de Cavaleiro da rainha da Inglaterra. Chegou ao Brasil em
setembro de 2001, passou pelo Rio e seguiu depois para a Região Norte do país.
A Blakexpedition havia partido da Nova Zelândia em novembro de 2000, e a
previsão de Blake era percorrer os principais ecossistemas do mundo em cinco
anos, a bordo do veleiro Seamaster, mas a missão foi frustrada em 5 de dezembro
de 2001, uma data que fica marcada no mundo todo, envolvendo
amapaenses neste triste assassinato.
Com uma ação rápida, a Policia Civil conseguiu prender os criminosos Ricardo Colares Tavares (o que assassinou o velejador), Izael
Pantoja da Costa, José Irandir Cardos, Josué Pantoja da Costa, Reney Ferreira
Macedo e Rubens da Silva.
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