sexta-feira, 28 de julho de 2017

BANDA DE MÚSICA OSCAR SANTOS




Criada em Macapá em 25 de janeiro de 1954, pelo mestre Oscar Santos, na então Escola Profissional Getúlio Vargas, depois Ginásio de Macapá, depois Escola Integrada de Macapá, hoje Escola Estadual Antonio Pontes.  Após a morte de mestre Oscar, a banda de música ganha a nomenclatura de Banda de Música Oscar Santos.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

O BANCO DA AMIZADE




O Banco da Amizade, localizado em Macapá, foi inaugurado em Macapa, no dia 26 de dezembro de 1971. Está localizado no bairro do Laguinho, ao lado da Escola Estadual Azevedo Costa, antes de se chegar à UNA - União dos Negros do Amapá.



Das pessoas famosas que passaram por ele, lembranças muito memoráveis de Sacaca - Raimundo dos Santos Souza (1926 – 1999).

terça-feira, 25 de julho de 2017

FESTA DE SÃO TIAGO EM MAZAGÃO VELHO-AP





A Festa de São Tiago em Mazagão Velho inicia no dia 16 de julho e termina no dia 27. Entretanto, o movimento maior se verifica nos dias 24 e 25, onde a programação refere-se a teatralização da lenda, montada pelos próprios membros da comunidade.Relembra as lutas religiosas travadas entre mouros e cristãos durante o período das Cruzadas, no norte da África, na então Mazagão Africana (hoje El Djadidá, no Marrocos). A primeira comemoração da festa se deu, em Mazagão Velho, em 23 de janeiro de 1777, por ocasião dos sete anos de instalação da vila.


No dia 24, a partir das 15 horas, os emissários dos Mouros entregam presentes envenenados às autoridades cristãs. Há uma ladainha às 20 horas e uma hora mais tarde começa o “Baile de Máscaras”, efetuado pelos Mouros em regozijo à vitória que pensavam ter alcançado por causa dos presentes envenenados que enviaram aos chefes cristãos. O dia 25 inicia com uma alvorada festiva às 04 horas da madrugada. Às 06:30 horas o Arauto sai pelas ruas da Vila convocando as figuras para o Círio. Às 08 horas ocorre o Círio de São Tiago e às 09 horas inicia uma missa solene. Ao meio-dia, o Bobo Velho sai às ruas para espionar os cristãos e é apedrejado por eles. Às 14 horas, acontece a saída do Arauto anunciando o início da representação da batalha entre Mouros e Cristãos. Depois, em ordem, encenam a tomada do estandarte, a descoberta e morte do Atalaia, a venda das crianças cristãos, a batalha entre as forças inimigas e o "Vomonê". Às 20 horas, ocorre o Recírio e, às 21 horas, outra missa seguida pela ladainha de São Tiago.


Nos dias 26 e 27, as crianças representam o mesmo espetáculo, montadas em cavalinhos de miriti (palmeira da região).



A ORIGEM DA FESTA

A atual vila de Mazagão Velho, situada a 36 km da sede do município (Mazagão Novo), às margens do rio Mutuacá, foi fundada em 1770 com o objetivo de abrigar 163 famílias de colonos portugueses vindos da costa africana em decorrência dos conflitos políticos-religiosos entre portugueses e muçulmanos que ainda por lá perduravam. Essas famílias e seus escravos chegaram no local por volta de 1771. A partir de 1777, em reverência a São Tiago, reviveram, através de encenações, as batalhas que cristãos e muçulmanos travaram no Continente Negro.

O evento fundamenta-se na lenda que conta o aparecimento de São Tiago como o anônimo soldado que lutou heroicamente contra os mouros. A lenda enfoca vários personagens e passagens interessantes: Desde a conquista das terras africanas, os lusitanos, fervorosos católicos, tentaram obrigar os muçulmanos a se tornarem cristãos e aceitarem a fé em Cristo e o batismo de sua religião. Esse fato provocou a reação dos seguidores de Maomé que declararam guerra aos cristãos, estes liderados na época pelos capitães Atalaia, Jorge e Tiago.

“Puxo a espada da bainha, em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Juro pela cruz da minha espada, que so a colocarei na bainha quando pôr fim a essa batalha com a minha vitória”. Com estas palavras, o figurante faz, na tarde do dia 25, na frente da Igreja de São Tiago, o juramento de São Tiago, um dos momentos mais importantes e emocionantes da encenação.

Durante dias ocorreram batalhas acirradas com grande vantagem para os lusitanos que se aquartelaram heroicamente, resistindo aos constantes ataques dos mouros. Estes, chefiados pelo Rei Caldeira, vendo que não venceriam seus antagonistas, imaginaram e armaram uma cilada. Esta cilada consistia em pedir o fim da guerra e entregar aos capitães cristãos maravilhosos presentes em forma de iguarias.

Os cristãos receberam os presentes com grande surpresa e imediatamente desconfiaram que pudessem estar envenenados. Assim jogaram uma parte da comida na granja dos mouros, onde ficavam os animais, e guardaram a outra objetivando preparar uma contra-ofensiva. Sem nada saber da desconfiança dos cristãos os mouros precipitadamente confiaram na vitória da cilada que armaram e, à noite, deram um baile de máscaras, estendendo o convite aos cristãos que quisessem passar para o seu lado, sem que pudessem ser reconhecidos pelos seus superiores.

Os cristãos compareceram mascarados à festa levando a parte da comida que haviam recebido como presente dos mouros e a distribuíram aos seus inimigos que dançavam, bebiam e comiam.

Quando amanheceu o dia, algumas autoridades mouras que costumeiramente visitavam a granja depararam com os animais mortos e chegaram a ver os restos da comida oferecida por eles aos cristãos. Imediatamente correram para despertar os soldados, ainda ressacados da festa, e constataram um espetáculo pavoroso: muitos soldados jaziam mortos por haverem comido o presente dos cristãos e entre eles estava o Rei Caldeira, seu Chefe supremo.

O filho do Rei Caldeira, denominado Menino Caldeirinha, assumiu o trono. Na manhã do outro dia os cristãos aproveitaram o desespero e a desorganização de seus inimigos para atacá-los.

Porém, antes do ataque eles se confessaram e prepararam-se espiritualmente fazendo um juramento. Daí, movidos pela fé, iniciaram uma luta sem precedentes, só amenizada por volta do meio-dia, quando os mouros, aproveitando o descanso dos cristãos, mandaram um vigia - o Bobo Velho - para tentar persuadir seus conterrâneos que haviam se convertido ao Cristianismo a retornarem para seu lado. Além disso, o Bobo Velho poderia espionar o estado em que se encontrava a força dos seus inimigos. Os cristãos perceberam que o Bobo Velho era mais uma trama dos mouros, mas mesmo assim deixaram-no se aproximar do acampamento. Quando ele chegou perto, apedrejaram-no jogando qualquer objeto que encontravam a seu alcance, que desesperado corria assustado.

No fim da tarde, antes de iniciar a batalha, os cristãos mandaram o Atalaia espionar os mouros. O Atalaia arrebatou a bandeira do acampamento mouro, mas foi descoberto pelos inimigos que o feriram. Mesmo ferido de morte o Atalaia conseguiu chegar próximo de seu acampamento e lá atirou a bandeira a seus companheiros dando gritos de alerta. Em represália, os mouros decapitaram-no, espetaram sua cabeça em uma vara e colocaram-na junto ao muro do acampamento cristão para que estes ficassem com medo. Ainda com planos para vencer os cristãos, o rei Caldeirinha mandou que seus soldados fizessem uma passeata ao redor do acampamento a fim de raptar as crianças cristãs, que curiosas, foram facilmente apanhadas.

Depois do êxito do plano elas foram vendidas e o dinheiro arrecadado serviu para comprar armas e munição. Quando os cristãos souberam do roubo de suas crianças iniciaram uma violenta batalha carregada de grande heroísmo e fé. O rei Caldeirinha ainda propôs a troca do corpo do Atalaia (que haviam levado para seu acampamento) pela bandeira moura em poder dos cristãos. Estes aceitaram a troca mas na hora receberam o corpo e não entregaram a bandeira. A batalha recomeçou com essa atitude e, ao entardecer, os cristãos pediram a Deus que prolongasse o dia a fim de que pudessem vencer tão desesperada luta.

Assim, parecia que o dia estava se prolongando e os cristãos foram vencendo as batalhas que se sucediam até que o jovem rei Caldeirinha foi aprisionado, enquanto seus soldados fugiam. Mortos muitos infiéis mouros, os cristãos rejubilaram-se pela vitória agradecendo a Deus e, em passeata, levaram o rei mouro vencido.

À noite, depois de tudo, organizaram um baile chamado “Vomonê” ou “Vominê”,, que vem simbolizar a vitória alcançada por eles.



BAILE DE MÁSCARA

As máscaras, na Festa de São Tiago, são usadas no Baile de Máscaras, que ocorre no dia 24 de julho, e é um dos aspectos ritualísticos mais importantes, por simbolizar  emoções e cenas de regozinho a vitória que os mouros julgavam ter obtidos sobre os cristãos. O baile ocorre após terem oferecido comida envenenada aos cristãos, visando dar oportunidade aos que quisessem passar para seu lado.

É um baile de homens onde todos estão fantasiados, mas às mulheres e crianças é proibida a participação.  Eles dançam no sentido inverso ao do relógio até ao amanhecer. Ao meio dia, um personagem mascarado chamado “Bobo Velho” passa três vezes no terrritório cristão e é apedrejado pela assistência, pois se trata de um espião mouro tentando obter informações.  Na cena do “rapto das criancinhas cristãs”, os “Máscaras”, dezenas de atores populares, surgem fantasiados, assustando e arrebatando olhares de medos das crianças que os assistem.

A máscara parece ser uma transferência de energias que tem o sentido de mutação e que transcende o drama. Já o “baile” é uma festa dentro da festa. É uma cena de um drama em que paradoxalmente ocorre a oportunidade de se desregrar (pela ingestão do álcool). Mas é quando se subverte a  realidade constituída, pois a organização social do drama tem seus apelos e sanções: se há noticia de uma outra festa na vila, os “Mascaras” vão até lá e acabam com ela. Fazem respeitar as normas da tradição e tecem críticas à realidade através de um grande boneco mascarado chamado “Judas”, que todo ano muda de nome, conforme o momento histórico e a decisão dos que o confeccionaram.

O “Baile de Máscara” é uma forma de representação do potencial subversivo das festas, não só pela crítica, mas pelo dançar constante na direção inversa ao do ponteiro do relógio, tratando-se de um embuste contínuo com o tempo, quando os brincantes giram e vão se espiralando, afastando o tempo linear e vivendo a direção da memória num tempo mítico, onde os acontecimentos heróicos se repetem pelos rituais.

Culturalmente as máscaras de Mazagão Velho podem ser vistas como um aspecto místico da festa porque traduzem o tempo, a memória e o ritual que organiza a memória, a história e a sobrevivência da sociedade. Assim a cultura da festa se efetiva porque suas crenças, gestos e valores são oriundos de um processo de criação de homens e mulheres, e que são partilhados por todos, por meio de juízos de valor e símbolos.

A utilização da máscara na Festa de São Tiago é de disfarce de aparência e de jogos estratégicos. E para entender melhor esse processo nada como pôr no rosto uma caraça, pois assim cada um assumirá também o papel que subverte e mete medo, e que também diverte, mas, sobretudo, que une e corporifica os valores culturais daquela sociedade. (Publicado no jornal Folha de Mazagão, de 25 de julho de 2011).



ROUBO DE CRIANÇAS PARA COMPRA DE ARMAS

No dia 25, dia final das encenações, acontece a representação da batalha final entre Mouros e Cristãos. É a data considerada mais importante para organização, o ponto alto da festa. Na encenação, os cristãos usam  indumentárias brancas, enquanto os Mouros vestem uniformes vermelhos.

De acordo com o enredo histórico, muitos soldados e oficiais mouros morreram envenenados depois da ação dos cristãos no Baile das Máscaras, entre eles o rei Caldeira. O exército muçulmano estava enfraquecido. O falecido rei caldeira fora substituído pelo filho, o Caldeirinha, sagrado líder dos mouros, apesar de ainda ser criança.

A história conta ainda que depois de crescer e começar de fato a comandar os mouros, ordenou que seus soldados roubassem crianças cristãs que curiosas, foram facilmente capturadas. Depois do êxito do plano as crianças foram vendidas e, com o dinheiro os mouros compraram armas e munição., para aumentar seu poder bélico. As crianças que assistem ao espetáculo são apanhadas simbolicamente pelos mascarados, mas tudo como uma brincadeira para não assustá-las, já que os pais ou responsáveis podem “resgatá-las” das mãos dos atores fantasiados com um pedaço de papel, simbolizando a compra que consta na lenda. Assim, sem querer, os pais passam a ser os compradores de seus próprios filhos.



PASSAGEM DO BOBO VELHO E MORTE DO ATALAIA

O roubo das crianças iniciou uma sangrenta batalha, que foi amenizada ao meio dia. Foi quando os mouros enviaram um espião par ao acampamento dos cristãos: o “Bobo Velho”. No entanto, os cristãos perceberam a presença do intruso e o expulsaram atirando-lhes paus, pedras e outros objetos que encontravam pelo chão.

Na encenação mazaganense, um cavalheiro vestido com roupa grossa e capacete cavalga três vezes pelas ruas da cidade e o público pôde atirar bagaço de laranja para reproduzir a apedrejamento dos cristãos. Mas nem sempre essa regra é seguida ao é da letra e há registros de ferimentos causados por pedradas no figurante que faz o papel de Bobo Velho.

Ainda, segundo a epopéia, os seguidores de Cristo também enviaram um espião para as trincheiras mouras: o Atalaia. Ele conseguiu arrebatar a bandeira inimiga, mas foi descoberto e atirado pelos soldados inimigos. Mesmo ferido gravemente, o atalaia conseguiu se aproximar do aquartelamento cristão, para onde atirou o estandarte do povo inimigo. Em represália, os mouros o decapitaram e colocaram a cabeça na ponta de uma lança para intimidar os cristãos. O fim do Atalaia também  é encenado na frente da Igreja, com a morte cênica de um figurante.



APARIÇÃO DE SÃO TIAGO E VITÓRIA CRISTÃ

O próximo episódio da tradição é a proposta do rei Caldeirinha de trocar o corpo do Atalaia pela bandeira moura. Os cristãos aceitaram a proposta. Porém, receberam o corpo  de seu soldado, mas não entregaram a bandeira inimiga, como acertado. Os combates recomeçaram com essa atitude, desta vez com mais intensidade. O guerreiro Tiago jurou a Deus que venceria a guerra para que a palavra do Senhor fosse obedecida:

“Juro pela cruz da minha espada, que se não vencer essa batalha, serei morto e degolado”, são as palavras do figurante para dar vida ao juramento.

Ao anoitecer, o exército de Cristo pediu a Deus para tornar o dia mais longo e, sgundo a lenda, foi atendido. Foi quando São Tiago apareceu e ajudou os cristãos a vencerem sucessivas batalhas, com ajuda daquele que era, até então, um guerreiro desconhecido. As tropas mouras foram perecendo e, por fim, o rei Caldeirinha foi capturado e seus soldados fugiram do front. Era a consolidação da vitória cristã, comemorada com a dança do Vominê pelos soldados aliados.

Todos estes fatos são minuciosamente reproduzidos no ultimo dia de festa, marcando fim da representação da Batalha e da parte religiosa da Festa de São Tiago.



“VOMINÉ” – A DANÇA DA VITÓRIA

Adendo forte do folclore da festa, o Vominê é a dança que reproduz a comemoração da supremacia dos cristãos após a consolidação da vitória sobre os mouros. Durante os 12 dias da festividade é dançado em residências de famílias tradicionais de Mazagão Velho por volta de cinco horas da manhã, nas alvoradas festivas sempre acompanhadas por salvas de tiro. À tarde é a vez das crianças participarem  da dança.

Como forma de agradecimento, a família anfitriã oferece um lanche, quase sempre biscoito com suco ou café para as crianças e abstêmios e também, em alguns casos, bebida alcoólica para os dançantes adultos. Uma dessas bebidas é a gengibirra, um tipo de batida feita com gengibre – também servida na dança do Marabaixo, em Macapá. Aliás, as semelhanças com a dança tradicional da capital são muitas.

No Vominê, a exemplo do Marabaixo, o som da caixa comanda o ritmo da melodia que serve de plano de fundo para letras.  Na verdade, rimas feitas de improviso, uma espécie de repente amazônico, com um refrão que poderia ser descrito como um som sustenido da vogal  “e”. No caso da canção mazaganense, quase há referencia ao dono da casa onde está sendo feito o ritual:

“Cadê o dono da casa,
Com ele eu quero falar.
Estou com a garganta seca
Um café e uma cachaça eu quero tomar”

Esta, acima, é um dos repentes, que em Macapá chamamos de “Verso ladrão”.

As ladainhas, as salvas de tiro, as alvoradas festivas e o Vominê ns residências da vila são os traços mais importantes da Festa de São Tiago, e durante oito dias são símbolos que antecedem o ponto máximo da festa: a encenação teatral da batalha entre mouros e cristãos dividida entre os dias 24 e 25 de julho. (Publicado no jornal Folha de Mazagão, de 25 de julho de 2011).



MISSA CAMPAL E PROCISSÃO

Na manhã de 25 de julho, o que se vê são milhares de pessoas na procissão e na Rua Senador Flexa, que passa na frente da igreja. São os visitantes, a renovar a fé ou para ver a encenação. A procissão acontece por volta das 8h, depois da missa campal. Assim as imagens de São Jorge e São Tiago percorrem  as principais ruas de Mazagão Velho, com os cavalheiros vestidos a caráter e montados em seus cavalos. Nesse momento os fiéis aproveitam para agradecer e/ou fazer suas promessas a São Tiago.

A festa é tão concorrida que chega a faltar hospedagem, nada que a hospitalidade mazaganense não resolva.



FESTA PARA CRIANÇAS

Depois do dia 25 de julho, quando encerra a Festa de São Tiago feita pelos adultos, é hora das crianças aprenderem a tradição que um dia será responsabilidade delas perpetuarem. Durante os dias 27 e 28 de julho, respectivamente elas também encenam a entrega dos resentes e a batalha entre mouros e cristãos, “ montadas” em cavalinhos enfeitados com papel de seda e feitos de miriti, madeira comum na região. Também há a alvorada festiva e a dança do Vominê, enfim, tudo o que os adultos fazem.

A Festa de São Tiago Mirim também tem direito aos  uniformes brancos e vermelhos dos mouros e cristãos. E a tradição é levada a sério pelas crianças, mesmo quando há a preocupação dos pais com que elas aprendam desde cedo a respeitar a figura de São Tiago.

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