quarta-feira, 29 de maio de 2019

BIBLIOTECA PÚBLICA ELCY LACERDA



Sua origem remonta à Biblioteca que foi instalada em uma casa particular com um acervo doado pelo Dr. Acylino de Leão (1888-1950),  médico, político e acadêmico da APL e outras obras referentes ao Estado do Amapá. Esta casa ficava na Rua Mário Cruz, ao lado da Intendência de Macapá, hoje transformada em Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. Isto quando o Amapá pertencia ao Estado do Pará. Com a transformação do Amapá em território, uma das preocupações do 1º governador, Cap. Janary Gentil Nunes, foi transferir este acervo existente para um local mais adequado, onde a comunidade pudesse ter melhor conforto em suas pesquisas e leituras.

            Em 1950 foi transferida para um prédio construído especificamente para esse fim, em frente à Escola Normal de Macapá (IETA). Com o aumento considerável do acervo e havendo necessidade de outro prédio, em 1971 o governo do Gal. Ivanhoé Martins, decidiu que a biblioteca passasse a funcionar na Rua São José, esquina com a Av. Mendonça Furtado, seu endereço atual.Em 1992, a Biblioteca passou por reformas e adaptações, sendo reinaugurada em 10 de junho de 1994. Nesses dois anos ela funcionou no prédio da COBAL (hoje SEBRAE) e através da Lei nº0269 de 12 de Junho de 1996, a Biblioteca foi personalizada com o nome de Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, homenagem feita à Professora Elcy que tanto engrandeceu o Amapá no Brasil e no mundo. E, coincidentemente, Elcy nasceu no dia 20 de Abril de 1945.
Entre o final de 2009 e até o dia 27 de abril de 2012, a Biblioteca ficou fechada para reformas e adaptações.  Reabriu, e foi reinaugurada pelo Governo do Amapá.



A BIBLIOTECA HOJE

A Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda tem prestado relevante auxílio à pesquisa da comunidade amapaense, principalmente aos estudantes, através de suas salas de referências. Também auxilia tecnicamente e materialmente as Bibliotecas Municipais, buscando organizar um sistema de rede entre as Bibliotecas do nosso Estado. Dispondo de um acervo em cerca de 60 mil itens (dentre livros, jornais, revistas, Cds e Dvds) distribuídos em várias salas: Ensino Fundamental, Infanto-juvenil, Acesso à Internet, Auditório multiuso, Sala Elcy Lacerda, Sala Afro-indígena, Sala do Ensino Médio e Superior, Sala Amapaense, Sala de Periódicos, Sala de Obras raras – acervo dos jornais mais antigos do AP, Sala de Braile e audioteca, Sala Circulante e Galeria Alcy Araújo, que abriga a Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular.

            Destaca-se a importância educacional e cultural da Biblioteca Pública como um centro de referência aos pesquisadores, que nela encontram diversos tipos de suporte para que desenvolvam trabalhos, principalmente monografias, teses e trabalhos escolares. Ponto de encontro de escritores que realizam os lançamentos de suas obras expõem,  seus trabalhos e realizam palestras com estudantes e professores, a Biblioteca também dispõe de um grupo de teatro, constituído por servidores que trabalham peças da Literatura Infantil- principalmente Monteiro Lobato. Esse grupo também conta histórias e realiza apresentações na própria Biblioteca e nas escolas, inclusive em Municípios do interior. Os servidores da Biblioteca são treinados para prestar toda a orientação aos usuários, orientam as pesquisas, indicam bibliografia e esclarecem dúvidas.

            Vinculada à Secretaria de Estado e Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, a Biblioteca tem sido um órgão que ao longo da história vem desenvolvendo um trabalho que colabora sobremaneira para que o nosso Estado preserve sua cultura. Ela é a guardiã de um rico acervo de obras raras, de clássicos da Literatura Brasileira e Universal, coleções de periódicos como o “Jornal Amapá” (primeiro diário oficial do Território), exemplares do jornal “Pinzônia”, e da Biblioteca particular e objetos pessoais da professora Elcy Lacerda.

            Alguns dos ex-diretores e gerentes: Lauro Chaves – Professor, Déa Rola – Bibliotecária, Bernadete Rodrigues – Bibliotecária, Amaparino Gemaque – Bibliotecário; Cristina Sabóia – Bibliotecária; Ângela Nunes – Professora; Cristina Dias – Bibliotecária; Paulo Tarso Barros – Professor e escritor; Tânia Mello – Professora; Ricardo Pontes – Professor; José Pastana – Professor; Lulih Rojanski - Escritora e professora. Atualmente (2019) o gerente é o proressor José Pastana.


COMO FUNCIONA A BIBLIOTECA

            A Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, fundada em abril de 1945, sempre trabalhou na divulgação do livro e da leitura e contou com a presença de professores, bibliotecários, pedagogos, mediadores de leitura, artistas e outros profissionais da Educação.
            A Biblioteca esteve subordinada à Secretaria de Educação - Seed durante muitos anos e tem a tradição de atender prioritariamente, e de forma contínua, estudantes da rede pública e da rede particular. Por isso, a Seed sempre foi a principal fornecedora da mão de obra qualificada e devidamente treinada para dar suporte aos trabalhos educacionais e pedagógicos desenvolvidos pela instituição, além de mantenedora do mobiliário, equipamentos eletrônicos, estantes e demais utensílios existentes na instituição, mesmo depois que a biblioteca passou a ser vinculada à Secretaria de Cultura (Secult) em virtude do Sistema Nacional de Cultura. Os professores e pedagogos são distribuídos nos espaços da Biblioteca, que funciona ininterruptamente de segunda a sexta-feira, das 8:00h às 18:00h, inclusive no período de férias escolares, pois os professores lotados na instituição têm regime diferenciado de férias e, quando necessário, aos finais de semana, quando há eventos ou ações educativas e culturais, dando apoio e suporte às atividades das escolas.
            São estes os principais espaços da Biblioteca:

SALA CIRCULANTE

            A Sala Circulante dispõe de um acervo de aproximadamente 10 mil obras, a maioria de cunho literário, dos principais autores nacionais e estrangeiros nos gêneros romances, contos, crônicas, poemas, teatro, biografias, infanto-juvenil e religião. O público-alvo se constitui principalmente de estudantes da rede pública e da rede privada, professores, leitores da comunidade (cerca de 2 mil leitores cadastrados) e autores locais.
            Os estudantes buscam conhecer as obras literárias e são orientados pelos professores na escolha da mesma, recebem informações sobre os autores e contexto histórico das obras para a produção de trabalhos escolares, interpretação de textos e como são trabalhados dentro do Enem, bem como sugestões de leitura de paradidáticos e material virtual na internet.

SALA DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR

A Sala do Ensino Médio e Superior dispõe de um acervo de aproximadamente 15 mil obras, dentre dicionários, enciclopédias, língua portuguesa e estrangeira, filosofia, ciências, matemática, direito, medicina e enfermagem, psicologia, filosofia, literatura, religião, geografia, designer, arquitetura e urbanismo, informática, artes em geral e livros didáticos diversos.
            O público-alvo se constitui primordialmente de estudantes das redes pública e privada, concurseiros, candidatos ao Enem e professores que buscam obras de referência e especializadas em suas respectivas áreas.
Os professores fazem um atendimento personalizado a cada usuário que busca informações, orientando, dirimindo dúvidas, esclarecendo, sugerindo e disponibilizando novos materiais de pesquisa de acordo com o assunto a ser estudado. Além disso, é feito constantemente a catalogação, a disposição das obras para que o estudante seja atendido o mais rápido possível.

SALA DE OBRAS RARAS

A Sala de Obras raras se constitui em um verdadeiro tesouro histórico e literário do Amapá. Nela estão os primeiros jornais publicados no Amapá, desde 1895 (Pinzônia), o Jornal Amapá (1944 em diante) e outros jornais e publicações que são disponibilizados para os estudantes, professores, pesquisadores, historiadores e demais interessados.
            Os professores são treinados e capacitados para manusear e colocar à disposição dos estudantes e pesquisadores esse acervo especial, cuja manutenção requer cuidados extremos para evitar danos e os perigos à saúde, pois são publicações antigas.

SALA DE PERIÓDICOS

Na Sala de Periódicos ficam os jornais publicados no Amapá  nos últimos 15 anos (posteriormente, são realocados nas Obras raras), revistas nacionais e estrangeiras, boletins e outras publicações que são postas à disposição do público, principalmente os estudantes e professores que buscam nesses periódicos um complemento importante para seus estudos e pesquisas através das matérias, artigos, fotografias e reportagens.

SALA INFANTO-JUVENIL

Na Sala Infanto-Juvenil encontra-se um variado acervo de obras destinadas a esse público, que se constitui num dos principais focos de atendimento da equipe de professores da Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda.  Num ambiente decorado e atrativo para crianças e adolescentes, a Sala oferece várias atividades lúdicas e educativas. Mas o carro-chefe desse projeto é o Grupo de Professores Contadores de Histórias, que atua há mais de 25 anos desenvolvendo centenas de apresentações nas escolas de Macapá, Santana e até de outros municípios, bem como no auditório da Biblioteca, semanalmente, com a presença de uma ou duas escolas que participam ativamente das atividades pedagógicas através do teatro (inclusive de fantoches), dança, cantigas, músicas, etc.

SALA AMAPAENSE E DA AMAZÔNIA

A Sala Amapaense é um projeto pedagógico, educacional e cultural, que prioriza os autores do Amapá e da Amazônia e tem tudo a ver com a nossa realidade. Os professores recebem centenas de alunos que desejam conhecer as obras literárias, orientam suas pesquisas, expõem seus livros, poemas, biografias, fotos  - além de trazer os autores locais para debater e interagir com alunos e professores em palestras, oficinas, sessões de autógrafos e outros eventos culturais.




A Sala Amapaense dispõe de um vasto acervo de aproximadamente 2 mil obras para atender à crescente demanda das escolas da rede pública estadual, da Ueap, Unifap e outras universidades que estudam os autores locais.

SALA AFRO-INDÍGENA

Novo espaço que existe há 4 anos e que reúne obras que atendem à crescente demanda de literatura especializada nas duas etnias tão importantes para o Estado do Amapá. Nela, os alunos recebem informações de profissionais sobre os povos indígenas, línguas, cultura, tradições e conhecem peças utilizadas pelos indígenas. Vasta bibliografia sobre marabaixo, batuque, história da África e cultura afro são disponibilizadas nessa sala.

            SALA JOSEFA LAU DE CULTURA POPULAR

Uma parceria entre a Biblioteca Pública e o ponto de cultura da Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular tem um excelente acervo de fotografias, livros, vídeos e monografias sobre a cultura popular e folclore de todos os municípios do Estado, cujo trabalho vem sendo desenvolvido, na pesquisa, coleta e sistematização entre os professores da Biblioteca e a Associação.

SALA DE BRAILE E ÁUDIO VÍDEOS

Espaço em que são disponibilizados centenas de obras em Braile, Cds, Dvds destinados aos deficiente visuais que encontram nesse ambiente material literário e de referência para estudos, pesquisas e entretenimento.

            GALERIA ALCY ARAÚJO

Espaço destinado a eventos artísticos, culturais e educativos, como lançamentos de livros, exposições, cinema, teatro, mini-cursos, oficinas, artesanato, música, dança, contação de histórias, saraus etc.


PROCESSAMENTO TÉCNICO

É a sala que recebe todas as publicações destinadas à Biblioteca. Nela trabalham o bibliotecário e outros profissionais que selecionam, classificam, catalogam, distribuem e fazem também a doação de obras para as Bibliotecas escolares e comunitárias do Amapá, pois a Biblioteca Elcy Lacerda faz parte do Sistema Nacional de Biblioteca Públicas, vinculado à Fundação Biblioteca Nacional, e coordena as demais bibliotecas públicas do Amapá.

            OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS PELA BIBLIOTECA

            Na Biblioteca Pública há um Serviço de Informações e Orientações sobre o registro de obras intelectuais, para escritores, poetas e compositores que desejam registrar seus trabalhos na Fundação Biblioteca Nacional, através do Escritório de Direitos Autorais.
            No Auditório da Biblioteca, são realizados cursos, oficinas, lançamentos de livros, peças teatrais, recitais, reuniões e outros eventos. Os interessados devem agendar com a gerência e solicitar a cessão do auditório encaminhando ofício.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

BAILIQUE: ARQUIPÉLAGO E DISTRITO AMAPAENSE




O Arquipélago do Bailique é um distrito pertencente ao município de Macapá, criado Pela  Lei Estadual nº 931, de 22 de março de 1933. Existe também uma comunidade, de nome Bailique. Ele todo constitui um conjunto de oito ilhas, com 42 comunidades.. Localiza-se a cerca de 185 quilômetros da capital do Estado, por via fluvial. É formado por uma área continental, conhecida como região do Pacuí ou baixo Araguari, além das 8 ilhas. Área: 1.723,5 km2. População estimada em 7.618 habitantes (IBGE 2018).

            O vocábulo Bailique é uma mistura do nheengatu (uma espécie de tupi jesuítico), com o karib, e segundo Teodoro Sampaio, significa “O doce (Ique) bailado (Baili, baile) dos pássaros (Illiq). “O doce bailado dos pássaros”.

Ilhas: As ilhas que fazem parte do arquipélago são, Bailique, Brigue, Curuá, Faustino, Franco, Igarapé do Meio, Marinheiro e Parazinho.

Comunidades: Andiroba, Arraiol, Bom Jardim, Buritizal, Cristo Rei, Filadélfia, Foz do Rio Gurijuba, Franco Grande do Bailique, Franquinho, Freguesia do Bailique, Igaçaba, Igarapé do Carneiro,  Igarapé do Meio, Ilha Vitória, Itamatatuba, Jaburuzinho, Jangada, Jaranduba, Limão do Curuá, Livramento do Bailique, Macaco de Fora, Marinheiro do Bailique, Macado de Fora, Marinheiro de Fora, Maúba, Nossa Senhora Aparecida, Ponta da Preta, Retiro do Pirativa, Santo Antonio do  Bailique, São João Batista, São Pedro do Bailique, Vila Cubana, Vila do Maranata, Vila Macedônia e Vila Progresso.


           
            Ecossistemas: As Florestas de Várzeas, ecossistemas típicos da região, caracterizam-se por serem periodicamente inundadas pelas marés, abrangendo inúmeras espécies vegetais e animais. As florestas, de um modo geral, representam uma alternativa de sobrevivência para as comunidades locais, que extraem delas açaí, palmito, frutas e madeira (sob o controle rígido da Sema e do Ibama).

            Os Campos de Várzeas são ecossistemas menos conhecidos, que ficam atrás das florestas, nas áreas interiores das ilhas. Também são sujeitos às inundações provocadas pelas marés e chuvas e oferecem alimento a diversas espécies de aves. Nestes ambientes pratica-se a pecuária bovina e bubalina.

            Os Igarapés cortam as ilhas em todas as direções, levando e trazendo a água das marés. São ecossistemas importantes para o Bailique e é deles que saem muitos dos alimentos das comunidadess, como peixes e camarões.

            Os manguezais são ambientes que aparecem na faixa costeira, no contato com a água salgada. Apesar do mangue no Bailique não ser muito desenvolvido, nem produzir o conhecido caranguejo uca, é local de muita importância na alimentação e reprodução de várias outras espécies.

            Já as praias  que ficam mais expostas quando a maré está baixa, também formam um ecossistema próprio. Nele vivem espécies vegetais e animais característicos com, por exemplo, as tartarugas-da-amazônia que procuram as praias para reproduzir, é o caso das praias da ilha do Parazinho.



            Biodiversidade -  Ninguém sabe exatamente quantas espécies distintas de plantas e animais existem no planeta. As estimativas variam de 10 a 50 milhões, mas até hoje os cientistas só classificaram um milhão e meio de formas diferentes de vida. Florestas tropicais como as do Bailique estão entre os ecossistemas mais ricos do planeta (contém quase a metade de todas as espécies animais e vegetais), mas são também os mais ameaçados.

            Cada ano, 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados no mundo. Com quase 150 mil km2 de superfície, o Amapá destaca-se na conservação de seu meio ambiente e paisagens naturais, sendo que menos de 2% de sua cobertura florestal foi alterado até o momento, sendo assim o Estado mais preservado do país. Na região do Bailique, as florestas abrigam um incalculável número de esxpécies animais e vegetais. Entre os mamíferos da região estão as pacas, cutias, capivaras e macacos e as preguiças. Já entre os mamíferos aquáticos destacam-se o boto, o peixe-boi, que apesar de raro, ainda pode ser observado alimentando-se da vegetação que se forma na parte submersa das praias.

            Entre os répteis destacam-se as tartarugas e camaleões. Diversas espécies de árvores também encontram abrigos nos ecossistemas do arquipélago, como as araras, garças, guarás e outras, além dos peixes, anfíbios, invertebrados e plantas, entre elas, espécies medicinais.

            A integração entre o Bailique e a capital do Estado se faz a partir de embarcações fluviais que singram, diariamente, o trajeto das ilhas, contornando-se sempre pela costa do Amapá.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

TERRA INDÍGENA JUMINÁ



Localizada no município de Oiapoque, foi delimitada em 9 de março de 1989, pela portaria ministerial nº 202, do Ministério da Justiça, abrangendo uma área de 41.601 km2, no município de Oiapoque.


quarta-feira, 1 de maio de 2019

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO CURIAÚ


     A Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú foi criada através do decreto estadual nº 1.417, de 28 de setembro de 1993. Compreende uma área de 21.676 hectares, está situada no município de Macapá, aproximadamente a 5 km do perímetro urbano da capital. Uso sustentável. Sob a guarda da Sema.

      Os pressupostos que levaram à criação da APA do Rio Curiaú, basearam-se nos riscos que a expansão urbana da Cidade de Macapá vinha causando à área de abrangência da bacia do rio Curiaú e seus ecossistemas  e ainda, a preocupação em garantir a territorialidade das comunidades residentes, compostas predominantemente por remanescentes de antigo quilombo afro-brasileiro, assegurando-se assim, a integridade dos seus valores e raízes etno-culturais. Seus ecossistemas predominantes são:



            Mata de várzea – apresentando um regime periódico de inundação, destacando-se pela variedade de palmeiras e outras espécies de valor econômico, usadas na alimentação, na medicina ou com outros fins;

            Mata de Galeria – funciona como corredor ecológico e contribui para a manutenção da fauna local;

          Campos alagados – se interligam através de uma rede de canais, lagos temporários e permanentes, abrigando um significativo estoque de peixes, além de serem utilizados como pastagens e atrativo turístico, por sua beleza cênica;

            Cerrado – cuja importância está ligada à proteção das nascentes do Rio Curiaú, além de ser uma das raras amostras deste ecossistema protegido em Unidades de Conservação no Estado

MARABAIXO: MAIS RESPEITO À NOSSA CULTURA

Mestres Julião Rams e Raimundo Ladislau O Marabaixo atualmente é a maior expressão cultural do nosso Estado, e em especial de nossa c...