Hoje lembramos os 200 anos de nascimento de CÂNDIDO MENDES DE ALMEIDA.
Ele nasceu em São
Bernardo do Brejo, no Maranhão, em 14 de outubro de 1818, e faleceu no Rio de
Janeiro em 1º de março de 1881. Filho do capitão de milícia Fernando Mendes de
Almeida e Esméria Alves de Almeida. Formou-se pela Escola de Direito de Olinda
(1839); foi deputado (1843) e senador (1871) pelo Maranhão. Como advogado,
defendeu o bispo D. Vital na Questão Religiosa. Foi promotor púbico na capital
maranhense, professor de História e Geografia no Liceu local e membro da
Academia de Letras do seu estado natal. Na vida política foi deputado e senador no
período imperial. Transferiu sua residência para o Rio de Janeiro, e ali ocupou
importantes funções.
Autor do projeto para criação da Província de Pinzônia, abrangendo a
região do Cabo do Norte, no Amapá, dando entrada do projeto no Paço da Câmara
em 1º de julho de 1853. Escreveu as obras jurídicas entre essas o livro “Pinzônia”. Não conseguiu criar a Província da Pinzônia,
mas, se vivo fosse, teria tido a satisfação de ver que, em 1943, o presidente
Getúlio Vargas criar o Território
Federal do Amapá, ou seja, 90 anos e 2 meses depois de dar entrada no seu
projeto de criação. Era considerado pelos coledas de
magistratura, “o entendedor e fazedor de leis”. Visitou o Amapá em 1850.
Obras: Direito Civil Eclesiastico
Brasileiro, antigo e moderno (1866); Código Filipino - Comentários (1870).
Província de Oiapoque – Projeto e comentários. Apresentado como projeto de lei
em 01 de julho de 1853, no Senado do Império, no Rio. Memórias para a História
do Extinto Estado do Maranhão – 1860; Atlas do Império do Brasil; História do
Comércio; Notas sobre História do Pará. Foi sócio do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e de várias outras instituições nacionais e estrangeiras. Como homenagem póstuma, foi dado seu
nome à principal rua do comércio de Macapá.
Referência: ROCQUE,
Carlos. Antologia da Cultura Amazônica, vol. 4, fls 87-96.
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