O nome AZEVEDO COSTA a uma das escolas do bairro do Laguinho,
em Macapá, é uma homenagem ao herói nacional nascido em Macapá
Militar
macapaense, considerado herói nacional, JOÃO ÁLVARES DE AZEVEDO COSTA nasceu em
Macapá, quando esta cidade pertencia ao Estado do Pará, em 14 de novembro de
1871, e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em
17 de janeiro de 1953. Demonstrou desde cedo o desejo de percorrer o Brasil,
conhecer outros lutares, pessoas novas. Viaja para o Rio de Janeiro e senta
praça no Exército em 1 de março de 1889, como aluno da Escola Militar. Foi testemunha ocular da Proclamação da
República, ocorrida em 15 de novembro do mesmo ano, um dia depois de ter
completado 18 anos de idade.
Nessa época Azevedo Costa fazia
parte da guarda pessoal do marechal
Deodoro da Fonseca. Sob a influência desse marechal, que proclamou a República
do Brasil, bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas e Engenharia na
Escola Militar. Em 1894 é promovido a Alferes. Em 1903 é designado para manter
entendimentos com os chefes militares bolivianos sobre a questão de limites com
o Acre, cumprindo a missão com brilhantismo, decorrendo dessas negociações a
assinatura do Tratado de Petrópolis.
Visitou a capital boliviana La Paz
como representante das Forças Armadas brasileiras estacionadas no Acre. Sua
ação como mediador foi tão importante que mereceu elogios do diplomata
brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Nomeado
membro da Comissão de Limites, levantou a topografia da zona fortificada do
norte do Brasil, ocasião em que foi designado para o comando da Fortaleza de
São José de Macapá.
Nessa ocasião, ao ver o abandono em
que se encontrava sua terra natal, teve a mesma reação do médico e jornalista
macapaense Alexandre Vaz Tavares. Convocou os jornalistas José Antonio de
Cerqueira (Siqueira), Joaquim Francisco de Mendonça Júnior, o manjor José
Serafim Gomes Coelho, o coronel José Coriolano Jucá e outros amapaenses
importantes para se juntarem nos trabalhos de recuperação da cidade, começando
com o apoio para fundação do jornal Pinsonia.
Retornando para o Rio de Janeiro,
acompanhou as lutas políticas dos presidentes Afonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes
da Fonseca, Venceslau Brás e Delfim Moreira dentro do quartel. No governo de
Epitácio Pessoa, houve o movimento denominado Tenentismo, dos oficiais das
Forças Armadas, em 5 de julho de 1922, com o levante do Forte de Copacabana.
Deu-se, posteriormente, a rebelião de 1924, no governo do presidente Arthur
Bernardes e, logo em seguida, a Coluna Prestes. Com o presidente Washington
Luiz veio a CGT sobre a influência do Partido Comunista Brasileiro, levantando
os trabalhadores e criando os sindicatos, gerando a Revolução de 1930, a era
Vargas, o golpe do Estado Novo e a Constituição de 1937. Ele vivenciou todo
esse período de mudanças para o país.
Aplaudiu,
em 1943, como macapaense, a criação do Território Federal do Amapá e a nomeação
de seu amigo e colega de farde Janary Gentil Nunes, e declarou à imprensa ‘” O Amapa´está bem
servido com o meu jovem Tenente”.
O
coroamento da sua vida foi a promoção a General-de-Exército, colocada em seu
peito pelo presidente Getúlio Vargas. Após o ato solene declarou: “Agora poderei partir a qualquer momento para
a posteridade; recebi de volta a recompensa que me era devida pela carteza do
dever cumprido”.
Faleceu
aos 82 anos. Em homenagem, o governador Janary Nunes o homenageou, dando seu
nome ao então Grupo Escolar, no bairro do Laguinho, denominado Geupo Escolar
General Azevedo Costa.
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