sábado, 17 de fevereiro de 2018

GUARDA TERRITORIAL: 74 ANOS DE HISTORIA... E SAUDADES.




A segunda corporação paramilitar  a existir no Amapá, a GUARDA TERRITORIAL foi criada através do decreto-lei nº 5.839, de 21 de setembro de 1943, pelo presidente Getulio Vargas, e implantada em Macapá em 17 de fevereiro de 1944, pelo coronel Janary Nunes, primeiro governador do Amapá. De caráter civil, a Guarda Territorial, ou mais conhecida como GT, abrigava jovens que mesclavam suas missões de segurança pública e construção civil.



 Em 29 de julho de1950 é criada a Banda de Música da Guarda Territorial, com o nome A Furiosa, com efetivo inicial de 25 músicos.[1]  A corporação tinha como principais finalidades: Proteger a vida e a propriedade dos habitantes do Território do Amapá; Prevenir qualquer atividade contrária à ordem publica e as leis do país; Policiar os costumes; Cooperar na execução de obras públicas; Manter vigilância e defender os bens do Território e suas autoridades.



 A partir da implantação deste plano, a GT ganhou contorno de um órgão de segurança pública. O serviço de policiamento passou a ser realizado pela Guarda Territoral, apoiando as delegacias, com armamento e pessoal de apoio. Os delegados eram oficiais, enquanto que os comissários eram inspetores da Guarda. Em 1945, todas as sedes dos municípios foram dotados de um delegado, um escrivão e guardas.

Em 1º de março de 1963 é criada a equipe noturna da GT, sendo primeiro comandante, o 1º sargento GT Manuel dos Santos Brito. Os GTs souberam demonstrar, ao longo dos anos, o valor do pioneirismo, diante das dificuldades apresentadas ao advento da criação do Amapá, através da união, destemor e ordem.



A corporação teve sua vigência até 26 de novembro de 1975, quando foi criada, através da lei nº 6.270, a Policia Militar do Amapá. Em 17 de maio de 2004, aconteceu o Primeiro Encontro dos ex-integrantes da Guarda Territorial, por ocasião da abertura das comemorações dos 222 anos da Fortaleza de São José de Macapá


[1] OLIVEIRA, Adamor, Tesouros de Memórias, Fortaleza, Premius Editora, 2013, Página 168.

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