A
segunda corporação paramilitar a existir
no Amapá, a GUARDA TERRITORIAL foi criada através do decreto-lei nº 5.839, de
21 de setembro de 1943, pelo presidente Getulio Vargas, e implantada em Macapá
em 17 de fevereiro de 1944, pelo coronel Janary Nunes, primeiro governador do
Amapá. De caráter civil, a Guarda Territorial, ou mais conhecida como GT,
abrigava jovens que mesclavam suas missões de segurança pública e construção
civil.
Em 29 de julho de1950 é criada a
Banda de Música da Guarda Territorial, com o nome A Furiosa, com efetivo inicial de 25 músicos.[1] A corporação tinha como principais
finalidades: Proteger a vida e a propriedade dos habitantes do Território do
Amapá; Prevenir qualquer atividade contrária à ordem publica e as leis do país;
Policiar os costumes; Cooperar na execução de obras públicas; Manter vigilância
e defender os bens do Território e suas autoridades.
A partir da implantação deste plano,
a GT ganhou contorno de um órgão de segurança pública. O serviço de
policiamento passou a ser realizado pela Guarda Territoral, apoiando as
delegacias, com armamento e pessoal de apoio. Os delegados eram oficiais,
enquanto que os comissários eram inspetores da Guarda. Em 1945, todas as sedes
dos municípios foram dotados de um delegado, um escrivão e guardas.
Em 1º de março de 1963 é criada a
equipe noturna da GT, sendo primeiro comandante, o 1º sargento GT Manuel dos
Santos Brito. Os GTs souberam demonstrar, ao longo dos anos, o valor do
pioneirismo, diante das dificuldades apresentadas ao advento da criação do
Amapá, através da união, destemor e ordem.
A corporação teve sua vigência até 26
de novembro de 1975, quando foi criada, através da lei nº 6.270, a Policia Militar
do Amapá. Em 17 de maio de 2004, aconteceu o
Primeiro Encontro dos ex-integrantes da Guarda Territorial, por ocasião da
abertura das comemorações dos 222 anos da Fortaleza de São José de Macapá
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