sábado, 17 de fevereiro de 2018

Personagem: ESTÁCIO VIDAL PICANÇO, UM DOS PRIMEIROS HISTORIADORES


Professor, desportista e pesquisador histórico, ESTÁCIO VIDAL PICANÇO nasceu em Santana-AP, em julho de 1936, no período em que Santana pertencia ao município de Macapá. Faleceu em Macapá, em 17 de fevereiro de 2004, Filho do professor Rafael Arcanjo Picanço  e Tereza Monteiro Vidal Picanço. Começou a estudar com seus pais e, quando se transferiram para Macapá, foi matriculado no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Concluiu o ensino médio, com o curso de Técnico em Contabilidade, pelo então Colégio Comercial do Amapá.[1] Em 1965 participa do Curso de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário – CADES, ministrado pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, recebendo o certificado de Licenciatura (curta) em História

Como líder estudantil, é eleito presidente do Grêmio Literário e Cívico Acilino de Leão, da antiga Escola Técnica de Comércio. Como desportista, foi atleta de futebol, jogando na posição de goleiro, no Juventus, no São José, e no Amapá Clube, e foi aí que recebeu o apelido de Mucuim.



Começa a trabalhar aos 15 anos,. Na Radional, onde permaneceu três anos. Ingressa no quadro de funcionários do Governo do Amapá em 1 de abril de 1957, aos 21 anos, na função de apontador-diarista.. Após concluir o curso da CADES, passa a lecionar no então Instituto de Educação do Território do Amapá-IETA, no Colégio Amapaense, Escola Integrada de Macapá, Colégio Comercial do Amapá, Ginásio Castelo Branco e Escola Alexandre Vaz Tavares. Preparou-se profissionalmente para as áreas de Estudos Sociais, História e Geografia.  Submeteu-se a exames de suficiência, conseguindo certificado para o Magistério do Ensino Médio, sendo treinado em recursos audiovisuais. A partir daí passa a realizar vários cursos de atualização na sua área.
Assume vários cargos na área de cultura, na Educação do ex-Território, Foi um dos fundadores de atividades de Teatro Amador no Amapá, em 1963. Em 14 de maio de 1973, foi designado pela Portaria n 713, para fazer o levantamento  de pesquisas da História do Amapá, juntamente com Raimundo Adamor Picanço  e Horácio Marinho Ferreira.  Em 1982 foi  designado para  levantar os dados patrimoniais e históricos da vila de Mazagão Velho.

Foi um dos membros fundadores do Conselho de Cultura. Tem vários artigos publicados nos jornais Amapá, Mensagem do Amapá, Marco Zero e Jornal do Dia. Entrou na Política, mas não conseguiu se eleger. Foi casado com Francisca de Oliveira Picanço, que lhe deu os filhos Tereza Cristina, Maria Roberta, Margarida Heuriette, Estácio Janary, Otaviana, Rafaela e Fernanda Gabriela. Iniciou o rascunho do livro “Lendas e Mitos do Amapáj” que, por falta de recursos e apoio, não foi publicado.

Obra publicada: Informações sobre Historia do Amapá.
Autor da letra do Hino da Escola Estadual Vaz Tavares, musicalizado por Mestre Oscar.


[1] Hoje Escola Estadual Gabriel Café.

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