Professor, desportista e
pesquisador histórico, ESTÁCIO VIDAL PICANÇO nasceu em Santana-AP, em julho de
1936, no período em que Santana pertencia ao município de Macapá. Faleceu em
Macapá, em 17 de fevereiro de 2004, Filho do professor Rafael Arcanjo Picanço e Tereza Monteiro Vidal Picanço. Começou
a estudar com seus pais e, quando se transferiram para Macapá, foi matriculado
no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Concluiu o ensino médio, com o curso de
Técnico em Contabilidade, pelo então Colégio Comercial do Amapá.[1] Em 1965
participa do Curso de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário – CADES, ministrado
pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, recebendo o
certificado de Licenciatura (curta) em História
Como líder estudantil, é eleito
presidente do Grêmio Literário e Cívico Acilino de Leão, da antiga Escola
Técnica de Comércio. Como desportista, foi atleta de futebol, jogando na
posição de goleiro, no Juventus, no São José, e no Amapá Clube, e foi aí que recebeu o apelido de Mucuim.
Começa a trabalhar aos 15
anos,. Na Radional, onde permaneceu três anos. Ingressa no quadro de
funcionários do Governo do Amapá em 1 de abril de 1957, aos 21 anos, na função
de apontador-diarista.. Após concluir o curso da CADES, passa a lecionar no
então Instituto de Educação do Território do Amapá-IETA, no Colégio Amapaense,
Escola Integrada de Macapá, Colégio Comercial do Amapá, Ginásio Castelo Branco
e Escola Alexandre Vaz Tavares. Preparou-se profissionalmente para as áreas de
Estudos Sociais, História e Geografia.
Submeteu-se a exames de suficiência, conseguindo certificado para o
Magistério do Ensino Médio, sendo treinado em recursos audiovisuais. A partir
daí passa a realizar vários cursos de atualização na sua área.
Assume vários cargos na área de
cultura, na Educação do ex-Território, Foi um dos fundadores de atividades de
Teatro Amador no Amapá, em 1963. Em 14 de maio de 1973, foi designado pela
Portaria n 713, para fazer o levantamento
de pesquisas da História do Amapá, juntamente com Raimundo Adamor Picanço e Horácio Marinho Ferreira. Em 1982 foi
designado para levantar os dados
patrimoniais e históricos da vila de Mazagão Velho.
Foi um dos membros fundadores
do Conselho de Cultura. Tem vários artigos publicados nos jornais Amapá,
Mensagem do Amapá, Marco Zero e Jornal do Dia. Entrou na Política, mas não
conseguiu se eleger. Foi casado com Francisca
de Oliveira Picanço, que lhe deu os filhos Tereza Cristina, Maria Roberta, Margarida Heuriette, Estácio Janary,
Otaviana, Rafaela e Fernanda
Gabriela. Iniciou o rascunho do livro “Lendas e Mitos do Amapáj” que, por
falta de recursos e apoio, não foi publicado.
Obra publicada: Informações sobre Historia do Amapá.
Autor da letra do Hino da
Escola Estadual Vaz Tavares, musicalizado por Mestre Oscar.
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