Estadista
brasileiro e diplomata, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio
Branco, nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, e ai faleceu no
dia 10 de fevereiro de 1912. Foi filho do Visconde do Rio Branco, um dos
grandes estadistas do Império.Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo,
transferindo-se para Recife, onde concluiu seus estudos. Foi promotor publico
em Nova Friburgo, e deputado geral pela Provincia de Mato Grosso. Esteve com
seu pai, o Visconde do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos), em missão
especial no Paraguai. Foi consul do Brasil em 1876 em Liverpool, na Inglaterra.
Representou o Brasil em 1884 na Exposição Internacional de Petersburgo. Foi
nomeado logo após a Proclamação da Republica do Brasil, Superintendente na
Europa, no Serviço de emigração para o nosso país. Em 1888 recebeu o titulo de
Barão do Rio Branco, devido a solução da pendência entre Brasil e a Guiana
Francesa sobre a região do Amapá. Foi
ministro do Brasil em Berlim, e convidado pelo presidente Rodrigues Alves, para
dirigir a Pasta de Relações Exteriores.
Logo depois, conseguiu resolver a
questão do Acre, em 17 de novembro de 1903. Firmou-se o Tratado de Petrópolis,
que pôs fim a esse litígio. Ficaram marcados a habilidade com que Rio Branco
atuou na pasta das Relações Exteriores e o êxito desse brilhante diplomata na
resolução de inúmeras questoes de limites com países sul-americanos, e por
tratados com nações européias e da América. Foi presidente do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro, e membro da Academia Brasileira de Letras.
Escreveu diversos livros, entre eles: Memória Brasileira; História Militar
do Brasil; Ephemerides Brasileiras; Episodios da Guerra do Prata; Questões de
Fronteira. A Questão do Amapá.
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