Como
parte da orla de Macapá, a Praça Floriano Peixoto foi, originariamente, parte
de uma grande ressaca, que perdurou até 1981, quando o local, que antes
funcionava como uma espécie de lixeira pública, foi aterrado por ordem do
governador do então Território do Amapá, Annibal Barcellos, com aproveitamento
de dois lagos, inaugurado em 1982.
A
partir de então, a praça, considerada uma das mais bonitas do Norte do Brasil,
passou a ser o “point” da moçada, dividindo-o com a tradicional Praça da
Bandeira. Um empresário construiu, ali, um hotel, e parte dos hóspedes
ocasionais, que vinham à capital do Amapá para encontros de trabalho, passaram
a se hospedar ali, experimentando os atrativos naturais que oferecia a praça.
Na
lagoa menor foram disponibilizadas plantas aquáticas e uma canoa, para
proporcionar passeios aos visitantes e moradores, principalmente crianças e
adolescentes. O mesmo público, também, desfrutava de passeios de pedalinos, postados na lagoa maior, que
não tinha mais de 1 metro de fundura. Na parte lateral do logradouro foi
construída uma edificação para oferecer serviços de restaurantes, de maneira
que a criançada e adolescentes brincavam nos pedalinos e canoas, e os adultos
tomavam uma cerveja ou refrigerante, como forma de passar um bom final de
semana.
Com
o tempo, e por causa do pouco trato que os moradores da praça davam ao local, e
por falta de uma iluminação maior, o local passou a ser foco de viciados em
drogas, ao ponto de ficar por mais de 10
anos abandonado.
Uma
revitalização, proporcionada pela Prefeitura de Macapá e Governo do Estado, em
2008, devolveu o glamour que a praça tinha, com novas formas de iluminação, e a
disposição, novamente, de pedalinos, mas o local já não era mais o mesmo,
porque a população jovem passou a adotar, definitivamente, a orla da cidade, do
Perpétuo Socorro até o Santa Inês, com extensão ao Araxá, para seus passeios,
namoros, e relax.
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