terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PRAÇA FLORIANO PEIXOTO, EM MACAPÁ



Como parte da orla de Macapá, a Praça Floriano Peixoto foi, originariamente, parte de uma grande ressaca, que perdurou até 1981, quando o local, que antes funcionava como uma espécie de lixeira pública, foi aterrado por ordem do governador do então Território do Amapá, Annibal Barcellos, com aproveitamento de dois lagos, inaugurado em 1982.

A partir de então, a praça, considerada uma das mais bonitas do Norte do Brasil, passou a ser o “point” da moçada, dividindo-o com a tradicional Praça da Bandeira. Um empresário construiu, ali, um hotel, e parte dos hóspedes ocasionais, que vinham à capital do Amapá para encontros de trabalho, passaram a se hospedar ali, experimentando os atrativos naturais que oferecia a praça.



Na lagoa menor foram disponibilizadas plantas aquáticas e uma canoa, para proporcionar passeios aos visitantes e moradores, principalmente crianças e adolescentes. O mesmo público, também, desfrutava de passeios de pedalinos, postados na lagoa maior, que não tinha mais de 1 metro de fundura. Na parte lateral do logradouro foi construída uma edificação para oferecer serviços de restaurantes, de maneira que a criançada e adolescentes brincavam nos pedalinos e canoas, e os adultos tomavam uma cerveja ou refrigerante, como forma de passar um bom final de semana.

Com o tempo, e por causa do pouco trato que os moradores da praça davam ao local, e por falta de uma iluminação maior, o local passou a ser foco de viciados em drogas, ao ponto de ficar  por mais de 10 anos abandonado.




Uma revitalização, proporcionada pela Prefeitura de Macapá e Governo do Estado, em 2008, devolveu o glamour que a praça tinha, com novas formas de iluminação, e a disposição, novamente, de pedalinos, mas o local já não era mais o mesmo, porque a população jovem passou a adotar, definitivamente, a orla da cidade, do Perpétuo Socorro até o Santa Inês, com extensão ao Araxá, para seus passeios, namoros, e relax.



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