A Industria e Comércio de Minérios (AS) foi constituída em 1946, para
exploração do minério de manganês de Serra do Navio. Em 26 de abril de 1946 o
Governo do Amapá (Território Federal do Amapá) por autorização do Governo
Federal, assina contrato com a empresa The Hanna Exploration Company, para
exploração de minérios de ferro.
Em 04 de dezembro de 1947, pelo decreto
nº 24.156, o Governo Federal autoriza o Governo do Amapá a contratar a Icomi,
Industria e Comércio de minérios, a explorar as jazidas de manganês de Serra do
Navio.
BREVE HISTÓRICO
11 de maio de 1955. O cargueiro Momacuren deixa o porto de Santana. Ele
trouxe de Nova Iorque para o Amapá, com destino à Icomi, 1,43 toneladas de
trilho para a construção da Estrada de Ferro do Amapá.
12 de maio de 1955. Chega
ao porto de Santana, o navio L'loyde Venezuelano, com material destinado à
construção da Estrada de Ferro do Amapá.
05 de janeiro de
1957. É inaugurado o Porto de Santana, construído pela Icomi, com a
presença do presidente da República Juscelino Kubitschek e do presidente da
Icomi, seu amigo particular, Augusto Trajano de Azevedo Antunes. O evento
mereceu uma página do jornal A Provincia do Pará, escrita pelo jornalista
Linomar Baía.
12 de janeiro de
1957. É iniciada a exportação do
manganês em Santana pela Icomi, Indústria e Comércio de Minérios S/A, através
do porto de Santana.
28 de maio de 1958. Chegam
ao Porto de Santana materiais de composição da Estrada de Ferro do Amapá (50
vagões) na presença do governador Pauxy Nunes.
17 de março de 1961.
O juiz de Direito Jarbas Amorim Cavalcante escreve ao presidente da
República posicionando-se contra a assinatura do contrato do manganês pelo
Governo do Amapá com a Icomi, para exploração do minério de manganês em Serra
do Navio.
02 de janeiro de 1966. a Icomi,
Indústrai e Comércio de Minérios, exportou até esta data, cerca de 6,69 milhões
de toneladas de manganês, equivalentes à importância de CR$ 6,66 milhões
(câmbio da época), em royalties, destinados às obras da Hidrelétrica do
Paredão.
13 de janeiro de
1967. Os royalties da exportação do manganês tornaram possível a construção
da Unidade Hidrelétrica Coaracy Nunes, no rio Araguari, inaugurada nesta data.
26 de dezembro de
1969. O Conselho Deliberativo da Sudam aprova projeto de construção de uma
Usina de Pelotização do manganês, da Icomi.
03 de julho de 1997.
A Prefeitura de Santana solicita à Icomi informações sobre a viabilidade
desta empresa de conceder rejeitos de manganês na quantidade de 4.006 metros
cúbicos, para utilizar em asfaltamentos de vias públicas. O ofício é o de nº
076/97 Semosp PMS.
14 de julho de 1997.
A Icomi, em resposta ao ofício da Prefeitura de Santana de 3 de julho de
1997, solicitando aquisição de rejeito de manganês para utilizar em
asfaltamen6to de vias públicas, informa que está com o material à disposição ao
preço de R$ 15,k00 por metro cúbico. (Carta CRDGL 007/97).
18 de dezembro de
1997. Robério Aleixo Nobre encaminha denúncia à Sema, de que a Prefeitura
de Santana está aterrando ressacas com rejeitos de manganês. Nesse período, a
Sema também recebe denúncia anônima de que estudos contratados pela Icomi
detectaram contaminação, por arsênio, em lençóis freáticos da área industrial
de Santana.
29 de dezembro de
1997. A Sema notifica a Icomi para comparecer na secretaria no dia 30, para
tratar de assuntos relacionados a doações de manganês e renovação de sua
licença de operação. Nessa notificação, a Semaproibe as doações de manganês
pela empresa, para aterramento de ruas de Santana.
30 de dezembro de
1997. A Icomi comparece à audiência e é orientada a não usar os rejeitos de
manganês. É solicitada ao secretário de Meio Ambiente análise de solos e águas
em local onde foi colocado rejeito de manganês, para avaliação do estado
sanitário.
20 de janeiro de 1998. A Sema exige da Icomi, no prazo de 30 dias, exames de
características físico-químicas, interação com o meio ambiente, riscos e
problemas à saúde nas quantidades existentes e doadas , do manganês depositado
em Santana. (Oficio nº 021/GAB/Sema).
20 de fevereiro de
1998. Em solicitação ao ofício nº 021, da Sema, a Icomi envia um relatório
parcial elaborado pela Jakko Poyre Engenharia, como uma primeira tentativa de
atender a exigência da Sema, de 20.01.1998.
30 de março de 1998.
A Icomi envia à Sema, através de carta, um aditamento ao relatório parcial
chamado Estudo 12940-EJPE-1800, que acusa ter recebido, no dia 25 de março de
1988. Nessa carta, a Icomi admite a necessidade de manter sustada a doação do
material à Prefeitura de Santana, pois a destinação dada foi diferente da
solicitada, e que já existem elementos que indicam a pertinência desta decisão.
20 de maio de 1998. A
Icomi envia à Sema uma longa carta relatando resumidamente diversos aspectos
inerentes à àrea industrial de Santana. Nessa carta, a Icomi relata a
instalação, na década de 70, de uma usina pioneira na produção de pelotas de
manganês, desativada após 10 anos de operação, e que também instalou na área
industrial um forno elétrico para produção de ferro-ligas e uma unidade de
sinterização. Ainda nesta carta a Icomi informa como se deu o processo de
desapropriação privada esta área industrial-portuária e da sua venda à
Champion, compradora da Amcel, ocorrida no dia 20 de novembro de 1996. Relata
que, apesar da venda, a Icomi ficou como comodatária por um tempo de 5 anos,
para atingir vários objetivos contratuais. O terceiro desses objetivos seria o
de realizar uma auditoria ambiental para determinar o grau de contaminação de
solo e lençol freático e a solução´ao dos possíveis problemas.
Para realizar a
auditoria ambiental a Icomi contratou a Jaakko Poyry Engenharia Ltda, que
trabalhou durante oano de 1997 e primeiro quadrimestra de 1998, identificando
teores anômalos de manganês, ferro, arsênio e orgânicos, nas análises quimicas
de amostras de águas subterrâneas da área industrial de Santana.
A Icomi explica também
que o Arsênio é resultante dos rejeitos dos processo de pelotização e
sinterização existentes na bacia de rejeitos finos e entorno ocorridos até
1997.
Encerrou atividades no
Amapá em 3 de maio de 2003, por meio de um contrato de 50 anos que tinha
com o Governo do Amapá.
Meu nome é Juliano Cunha, sou de Minas Gerais e trabalho como corretor de imóveis e também mineração em geral.
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